Game em que objetivo é assassinar Fidel é duramente criticado em Cuba

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
HAVANA - Um dia depois de ser lançado em todo o mundo, o polêmico game ''Call of Duty: Black Ops'', em que um dos objetivos é matar Fidel Castro, foi durante criticado nesta quarta-feira pela imprensa oficial cubana.
No game, ambientado na Guerra Fria, o jogador tem que usar armas e veículos de guerra para pôr em práticas operações militares em países como Cuba, Rússia, Vietnã e Laos. A missão de assassinar Fidel é a primeira Veja aqui  e se passa pouco antes da crise dos mísseis de 1962.
A crítica cubana chegou pelo site Cubadebate, um portal oficial da ilha. "O que o governo dos Estados Unidos não conseguiu em mais de 50 anos, agora pretende conseguir virtualmente", diz o site sobre o jogo, criação de uma empresa americana.
As autoridades cubanas asseguram que, nas últimas cinco décadas, houve mais de 600 planos para atentar contra a vida de Fidel Castro.


"A lógica desse novo jogo é duplamente perversa: por um lado, glorifica os atentados de maneira ilegal planificados pelo governo dos EUA contra o líder cubano. Por outro, estimula atitudes sociopatas das crianças e adolescentes americanos, seus principais consumidores", completa o texto.

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